Princípios pedagógicos na formação dos agentes comunitários de saúde

Ingrid D’avilla Freire Pereira, professora-pesquisadora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ, Brasil

tes_logoCoordenadores e professores do Curso Técnico de Agentes Comunitários de Saúde (CTACS) da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fundação Oswaldo Cruz (EPSJV/Fiocruz), discutem, no artigo “Princípios pedagógicos e relações entre teoria e prática na formação de Agentes Comunitários de Saúde”, a relação entre teoria e prática, além de conceitos e mediações que compõem o cenário da formação dos agentes comunitários de saúde (ACS) à luz de uma experiência de construção da preceptoria naquele curso técnico. Realizado na EPSJV/Fiocruz em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro (SMSDC-RJ), o curso foi ministrado nos anos de 2011 e 2012.

Chama atenção o fato de os autores explorarem aspectos teóricos e epistemológicos desta formação, uma vez que, a despeito de grande parte da força de trabalho da saúde ser composta por trabalhadores de nível fundamental e médio, esta formação não se constitui lócus prioritário de análise teórica e intervenção na forma de políticas públicas.

Dentre os problemas mais discutidos no âmbito da formação em saúde, destaca-se a aproximação entre o processo formativo, as propostas e o cotidiano dos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). O investimento no acercamento dessa realidade coloca em destaque uma função quase sempre relegada a segundo plano na discussão pedagógica, mas que tem papel fundamental na formação dos novos trabalhadores para o SUS: a preceptoria.

Alguns dos arranjos propostos para a formação do agente comunitário de saúde, tais como a modalidade concentração/dispersão, têm preservado ou mesmo fortalecido a lógica da formação para a reprodução mecânica dos procedimentos apreendidos ao longo da experiência profissional. Outros arranjos, dentre os quais a preceptoria e as práticas profissionais, sugerem a possibilidade da construção de relações mais orgânicas entre a sala de aula e o mundo do trabalho. Assim, apresentam-se as relações entre politecnia, preceptoria e práticas profissionais como proposição diante dos desafios de construção da práxis histórica desses trabalhadores.

Para ler o artigo, acesse

PEREIRA, I. D. F., LOPES, M. R., NOGUEIRA, M. L. and RUELA, H. C. G. Princípios pedagógicos e relações entre teoria e prática na formação de agentes comunitários de saúde. Trab. educ. saúde [online]. 2016, vol.14, n.2, pp.377-397. [viewedth 16 June 2016]. ISSN 1678-1007. DOI: 10.1590/1981-7746-sol00010. Available from: http://ref.scielo.org/sdd5sd

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Trabalho, Educação e Saúde – TES: www.scielo.br/tes

 

Como citar este post [ISO 690/2010]:

PAREIRA, I. D. F. Princípios pedagógicos na formação dos agentes comunitários de saúde [online]. SciELO em Perspectiva: Humanas, 2016 [viewed ]. Available from: https://humanas.blog.scielo.org/blog/2016/07/01/principios-pedagogicos-na-formacao-dos-agentes-comunitarios-de-saude/

 

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