Percursos de uma trajetória acadêmica e política sob a ótica dos editoriais

Ana Maria Veiga, Professora de Teoria da História na Universidade Federal da Paraíba, Editora dos periódicos Saeculum e Revista Estudos Feministas, João Pessoa, PB, Brasil

Os editais da Revista Estudos Feministas (REF) dão o tom dos principais debates contemporâneos, sejam eles locais ou transnacionais. Entre tantos temas relevantes destacados nos editais, podemos mencionar gênero e deficiência, por meio do artigo “Gênero e deficiências: intersecções e perspectivas” (MELLO; NUERNBERG, 2012), em que Anahi Guedes de Mello e Adriano Nuernberg buscam afirmar o potencial transformador da articulação dos estudos de gênero com o campo de estudos das deficiências, no sentido de dar bases científicas para políticas públicas. Outro artigo que mostra a amplitude e a força dos debates diversos é “Tráfico de pessoas para exploração sexual? Uma análise de processos-crime (1995-2012)”, de Ana Maria Marcon Venson (2012). Nesse trabalho, a autora demonstra como o combate ao tráfico de pessoas acaba sendo usado como uma forma de combate à prostituição e às prostitutas. Cada editorial, e cada volume da REF, se torna uma ampla arena de debates dos mais diversos e significativos.

A escrita dos textos editoriais foi sendo transformada ao longo da trajetória do periódico, sendo necessário considerarmos cada período de publicação, a localização e o grupo editorial que esteve à frente da REF ao longo dos 27 anos de edições contínuas. O próprio estilo de cada editora que assina o editorial impacta na leitura e na recepção dessa apresentação de conteúdo e/ou de contextualização e posicionamento político.

A REF no Rio de Janeiro

Um primeiro período teve início com o lançamento do periódico no Rio de Janeiro, em 1992, onde a sede editorial se manteve até 1998. No número 0, de 1992, a coordenadora editorial Lena Lavinas assina o primeiro editorial da REF, falando sobre a Revista Estudos Feministas como a concretização de um antigo desejo da comunidade acadêmica ligada aos estudos de gênero e das “relações entre os sexos” no Brasil. O próprio vocabulário dá historicidade ao debate, sendo que esses termos apontam para uma influência francesa nos anos 1990, com uma resistência ao conceito de gênero, que chega até os anos 2010, entendido por muitas feministas francesas como “estrangeirismo” americano — gênero.

Em editorial de duas páginas, Lena Lavinas argumentava no número 0 que as mulheres renovaram o conhecimento nas Ciências Humanas e Sociais desde os primeiros anos 1970, a partir da reflexão histórica sobre o lugar subordinado das mulheres na sociedade. Esse primeiro texto já traçava um panorama do que seria a perspectiva do periódico, com a escolha de temas e debates que aproximavam academia e ativismo político. Fazer parte de uma “vanguarda” da discussão acadêmica sobre gênero também era projeto da publicação, que por vezes se aproximava das pautas e da agenda internacional dos gender studies.

Bila Sorj e Maria Luiza Heilborn assinaram outros editoriais e se revezavam na coordenação editorial da REF, que começava a trazer debates ainda inexplorados no Brasil, como a pauta das mulheres negras (1995, v. 3, n. 2). Maria Luiza Heilborn se referia, nesse editorial, à necessidade de se articular gênero e raça, admitindo que essa era uma lacuna na trajetória da REF. A editora entendia que “[…] o movimento de mulheres negras representa a face mais ativa e dinâmica da organização atual das mulheres brasileiras” (1995, v. 3, n. 2).

Arruda Calado assumiu a coordenação editorial a partir de 1996, primeiro ao lado de Lena Lavinas, depois de Leila Linhares Barsted, com quem editou os dois últimos números publicados no Rio de Janeiro, em 1998 (v. 6, n. 1 e 2). Nos últimos editoriais assinados por esse grupo, ficava clara a preocupação com a continuidade do periódico. A transição para o grupo da Universidade Federal de Santa Catarina aconteceria com o número duplo de 1999, que deu início a um novo ciclo, que já completa 20 anos.

A REF em Santa Catarina

O lançamento conjunto dos números 1 e 2 de 1999 (v. 7), que aconteceu de fato 2000, desafiava a comemoração dos 500 anos do “descobrimento”, por meio do dossiê “Mulheres Indígenas”, que trouxe o ineditismo de uma discussão até então silenciada nos periódicos científicos. Isso ficava claro no primeiro editorial da REF na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Os textos de apresentação deixaram de ser comedidos e padronizados em duas páginas no máximo, como eram escritos pelas editoras anteriores. Nesse primeiro ano de UFSC, os editoriais pularam para 5 páginas (alguns, mais adiante, chegariam a 8 páginas), trazendo discussões conceituais dos estudos feministas e de gênero, como as editoras cariocas, mas passando a detalhar as informações sobre os textos publicados em cada número. As coordenadoras editoriais passaram a travar um longo diálogo com a leitora e o leitor, explicando o funcionamento do trabalho de edição e as decisões em torno dele.

O primeiro editorial foi assinado por Miriam Pillar Grossi e Claudia de Lima Costa. As editoras mencionavam inclusive estratégias de distribuição da publicação, que passou a ser vendida por meio de núcleos de pesquisa, de Organizações Não Governamentais e nos encontros de mulheres e feministas. Pela primeira vez, falava-se em uma possibilidade “futura” de aos poucos a REF ir migrando para o formato digital, mas ainda conservando a publicação em papel. As editoras aproveitavam para explicar as novas normas, mais adequadas às exigências dos indexadores de periódicos científicos. A REF migrava para a UFSC com olhos no futuro e nos meios de sobreviver às crises, que certamente viriam.

No volume 9, número 2, de 2001, Luzinete Simões Minella se juntou às outras coordenadoras editoriais, assumindo mais adiante a troca com Miriam Grossi. O editorial do volume 10, número 1, de 2002, que foi assinado por Claudia de Lima Costa e Luzinete Simões Minella, comemorava os dez anos da REF e levava um título: “Revista Estudos Feministas: 1992-2002, a primeira década”. A efeméride ajudou a fazer um balanço geral do que foi o periódico até aquele momento, sendo que um primeiro paralelo foi feito entre o lançamento do número 0 e o impeachment de Fernando Collor de Mello, também no contexto mundial da dissolução do bloco soviético e do fim do apartheid sul-africano. A caneta de Luzinete Minella, cientista social, se fez sentir na análise da conjuntura política em torno da REF.

Com a chegada de Luzinete, que assumiria sozinha a coordenação por alguns números, as responsabilidades sobre a publicação passam a ser divididas entre editorias específicas. A REF passaria a ser publicada também online, já fazendo parte do indexador Scientific Librabry Online (SciELO) a partir de 2002. A partir de 2004 passaram a ser publicados três números por ano, ampliando a publicação e o aprofundamento de temas diversos.

Alguns temas acompanham os 27 anos de publicação como assuntos permanentes que aparecem na escrita dos editoriais. Entre eles estão os diversos tipos de violências de gênero, aborto, sexualidade, raça, classe e preconceito, trabalho e outras reflexões sobre desigualdades. Por vezes, as próprias editoras estimulavam o envio de artigos sobre determinados temas que entendiam como lacunas nos debates publicados pela REF. Podemos encontrar uma dessas chamadas no volume 12, número 1, de 2004, quando é sugerido o envio de artigos abordando interseccionalidade e temas LGBT+.

Joana Maria Pedro e Susana Bornéo Funck assumiriam a coordenação em 2004, quando a REF lança o Número Especial “Publicações feministas”, em diálogo com outras publicações.

A partir de 2006, Cristina Scheibe Wolff, Sônia Maluf e Simone Schmidt editaram, juntas ou em dupla, alguns números da REF. Mara Lago assumiu a coordenação editorial em duplas desde o último número de 2008 e permanece na função até hoje. A última do grupo a assumir a coordenação do periódico foi Tânia de Oliveira Ramos, que está entre as “editoras-chefas” desde 2012. Do primeiro número de 2019 para cá, devido ao grande volume desse trabalho voluntário, a formação da coordenação editorial passou para um quarteto, composto até o volume 27, número 3 de 2019 por Mara, Luzinete, Cristina e Tânia.

Leio os editoriais da REF como guias que vão pautando temas urgentes e emergentes; os que se repetem e permanecem e aqueles que alimentam novas pesquisas, que mais tarde rendem ainda outras. Assim, entendendo que este post pode também ajudar nas investigações sobre gênero e feminismos, segue abaixo um índice dos assuntos levantados nos 71 editoriais da Revista Estudos Feministas publicados de 1992 até 2019. Com esse esquema é possível fazer um mapeamento das temáticas, que pretendo desenvolver em profundidade em artigo posterior. Que esse trabalho de sistematização possa servir igualmente a outras pesquisas.

Termino o post com o primeiro parágrafo do editorial do volume 27, número 2 de 2019, onde as coordenadoras editoriais deixam clara a finalidade dessa parte do periódico, escrita de forma crítica e consciente dos desafios e lutas cotidianas, dentro e fora da academia.

“Os editoriais da Revista Estudos Feministas, desde que foi lançada, há 27 anos, no Rio de Janeiro, falam de seus objetivos, compromissos, apresentam os conteúdos de cada número publicado, e mais: traçam um panorama histórico de algumas circunstâncias pelas quais passa o país, nas análises das políticas que afetam as vidas não só das mulheres, mas de toda a população brasileira, no exercício (ou privação) de seus direitos, em suas lutas contra as desigualdades sociais e pelo respeito às diferenças.”

Ano Vol. N. Temas abordados nos editoriais da REF
1992 0 0 * não menciona temas – apresentação da REF
1993 1 1 Violência, estupro
1993 1 2 Direitos reprodutivos, aborto
1994 2 2 Feminismos no Brasil, ações coletivas, equidade
1994 2 3 Preparativos para a IV Conferência Internacional sobre a Mulher
1995 3 1 IV Conferência Mundial da Mulher
1995 3 2 Mulheres negras, gênero e raça; IV Conferência Mundial da Mulher
1996 4 1 Discriminação positiva, paridade, cotas
1996 4 2 Aborto, AIDS, envelhecimento
1997 5 1 Violência simbólica, mudanças tecnológicas, trabalho, mulheres militares, mulheres caixas de supermercados, maternidade
1997 5 2 Aborto, ecofeminismo, meio-ambiente, teatro, identidade de gênero, mulheres soropositivas no RJ, trajetórias militantes, relações entre os sexos e esporte, corpo feminino
1998 6 1 Domicílios chefiados por mulheres; masculinidade; cotas na política; tecnologias reprodutivas; pensamento de Butler; entrevista com Joana Scott
1998 6 2 * não menciona temas – finalização do ciclo do Rio de Janeiro – transição
1999 7 1-2 Mulheres Indígenas; teoria literária pós-colonial; AIDS e juventude; novas identidades sexuais; novas tecnologias de reprodução; carreiras femininas; masculinidades; mulheres parteiras; materialismo e pós-estruturalismo nas teorias feministas

 

2000 8 1 Direitos reprodutivos, saúde; feminismo; gênero e movimentos sociais; “friditas” mexicanas, gênero e arte popular; literatura e autoria feminina; conhecimento científico feminista
2000 8 2 “Interpretando o gênero”, Linda Nicholson; a influência de Foucault para os estudos de gênero; “viagens das teorias”; “advocacy”
2001 9 1 Publicidade, mulheres camponesas, mercado de trabalho, política
2001 9 2 Expansão das publicações feministas; modelos familiares; educação; síntese do feminismo
2002 10 1 Aborto; discriminação e preconceito; interseccionalidade, Kimberlé Crenshaw; gênero e cinema, Almodóvar, “Corporalidade e desejo”; abjeção, entrevista com Judith Butler
2002 10 2 Luta feminista contra desigualdades; sexualidades, artes visuais e poder; Michel Foucault, poder e discurso; ‘pedagogia do feminino’, imagens, identidades sexuais e de gênero; saúde reprodutiva, literatura; paternidade, masculinidade; gênero raça e classe; parto
2003 11 1 Mulheres e arte; violência conjugal, violência doméstica; religião e natureza; publicações feministas
2003 11 2 Situação das mulheres latino-americanas; ecofeminismo; esporte e corporalidade; amamentação e sexualidade; igualdade, diferença e autonomia; crítica à globalização
2004 12 1 Etnia; políticas públicas; tecnologias reprodutivas e bioética; sexualidade e ensino; patriarcado e desejo; mulheres agricultoras
2004 12 2 Paternidade; saúde; propaganda; trabalho doméstico; usos do conceito gênero; desigualdades salariais

* Número Especial – Publicações feministas

2005 13 1 Ações afirmativas; raça e trabalho; maternidade; gênero e poder; juventude; Frida Khalo
2005 13 2 Representações da menstruação na mídia; assassinato de mulheres na fronteira; bruxaria e sexualidade; crítica feminista do cinema, Laura Mulvey
2005 13 3 Identidade e binarismo; violência de gênero; tráfico de mulheres, prostituição, raça e classe
2006 14 1 Gênero, raça e sexualidade; Betty Friedan
2006 14 2 Eleições, reivindicações das mulheres, política, candidatas; homoparentalidade
2006 14 3 Cotas raciais nas universidades; Lei Maria da Penha; “pós-feminismo”; epistemologias feministas e poder; mulheres indígenas, sexualização na colonização; controle do corpo e disciplina; gênero e ciência
2007 15 1 Descriminalização do aborto, a lei contra a homofobia, igreja católica, feminismos latino-americanos, sexualidade e políticas públicas, gênero na academia
2007 15 2 II Conferência; violência racista sexista, classista, homofóbica; projeto feminista e globalização; direitos, educação sexual; adolescência e internet; divulgação científica; trabalhadoras rurais
2007 15 3 15 anos da REF; migrações, classe, globalização; amor romântico
2008 16 1 Jogos eletrônicos, Frida Khalo, papéis sociais, violência masculina
2008 16 2 Aborto, conservadorismo, saúde, teorias de gênero, economia feminista, travestis, corpo, sexualidade
2008 16 3 Homoparentalidade, masculinidades, sexualidade, linguagens, literatura, discriminação étnico-racial, mulheres negras
2009 17 1 Gênero e ensino; saúde das mulheres, medicalização; mídia, narrativas e rumos dos feminismos
2009 17 2 Legalização do aborto; gênero e cidades; estudos culturais; violência; erotismo
2009 17 3 Psicanálise, diferença sexual, identificação, tradução, pedagogia, identidade nacional, corpos subalternos, cinema, gênero e raça, pobreza, trabalho doméstico
2010 18 1 Biologia e prática social; modelo de maternidade e família; prostituição, cultura sexual, indústria sexual; imagens eróticas na TV; psicanálise
2010 18 2 Arte e cultura de massas; sexualidade; políticas sociais; divórcio; invisibilidade feminina; encarceramento; profissões, mulheres cientistas; diáspora
2010 18 3 Sexualidade, corporeidade; arte; mulheres na política, liberdade sexual; racialização
2011 19 1 Preciado, queer; políticas identitárias; não-binarismo; ecoqueer; mulheres pescadoras; meio ambiente; publicidade; Gênero e Relações Internacionais
2011 19 2 Gênero na cultura grega; diferenças sexuais; alegoria colonial; performatividade; estratégias pedagógicas; heterossexualidade, gênero e espaço escolar; estereótipos de gênero; juventude ciborgue
2011 19 3 Esporte, corpo e gênero; movimento feminista; sujeitos políticos; gênero na Comunidade Europeia; mulheres operárias; migrações; teatro; sexualidade; paternidade; gênero e esporte
2012 20 1 “Adoção à brasileira”; legítima defesa da honra; conferências feministas; público e privado; paternalismo judicial; feminismo negro e saúde reprodutiva; maternidade construída; mulheres em mutirão; homens no trabalho doméstico; Marcha Mundial das Mulheres
2012 20 2 Sexualidade masculina e envelhecimento; HIV; noções de família; mulheres muçulmanas; transidentidades, despatologização; expressões travestis, abjeção, monstruosidade, desvio; diagnóstico de gênero
2012 20 3 Genealogias feministas; gênero e deficiência; sexismo linguístico; pescadoras, trabalhadoras em frigoríficos; tripla jornada de trabalho; literatura; Simone de Beauvoir; gênero e cultura
2013 21 1 Pornografia; cultura e literatura; migrações; “mulher do Terceiro Mundo”; autonomia, opressão e identidade; pornografia; migração, prostituição; masculinidades; transsexualidades; queer
2013 21 2 Estatuto do Nascituro/Bolsa Estupro; disforia de gênero, “cura gay”; feminismo e esquerda; umbanda e feminismo; feminismo em Paris (anos 1970); linguagem; movimentos sociais; pós-colonialismo
2013 21 3 Maternidade tardia; mulheres na Ciência da Computação, mulheres militares; mulheres na Física; prevenção a Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST); Bertha Lutz; artes visuais; literatura; mídia; representação, corpo e gênero
2014 22 1 Teoria política feminista; movimento de mulheres rurais; mulheres chefes de família; literatura e desejo feminino; cibercultura, jogos digitais; corpos “normais e anormais” no ambiente escolar; afetos queer; mercado GLS; cinema
2014 22 2 Eglê Malheiros; empregadas domésticas; gênero e patrimônio; feminismos do Sul
2014 22 3 Violência sexual intrafamiliar; masculinidades homoeróticas; o cuidado; androginia na arte, Frida Khalo, Ismael Nery; transsexualidade; descolonialismo
2015 23 1 Posse de Dilma Roussef no segundo mandato; corpos gordos, velhos, ataques; ecofeminismo; estereótipos de gênero; dona de casa; segurança; casamento homoafetivo; arte queer
2015 23 2 Professoras trans; cuidadoras da terra, essencialismo; infância e violência de gênero; gênero e biomedicina; cultura cirúrgica
2015 23 3 Retirada de gênero dos currículos; homens negros, masculinidades e escolarização; interseccionalidade; migrações; religião e aborto; mulheres no tráfico; mulheres conservadoras; cinema; ditaduras
2016 24 1 Desigualdade nas ciências; mulheres cidadãs; violência obstétrica; prostituição viril; mulheres extrativistas; literatura
2016 24 2 Retirada de gênero do Plano Nacional de Educação. Mulheres na política latino-americana, substancias psicoativas, gênero e filmes de animação, protagonismo nas ciências, modelos maternais, violência doméstica, identidades sexuais, transferência de renda, economia
2016 24 3 Afastamento de Dilma, ofensas à presidenta nas redes sociais, misoginia e crise política; gênero e negritude; feminismo negro, pornografia e sexologia; biopolítica e ativismo digital; politização do político; performance; literatura; mulher cientista e nordestina; apoio à violência contra sertanejas; mulheres rurais; discurso de gênero; feminismo como estigma; feminismos descoloniais; feminismos africanos; pós-colonialismo
2017 25 1 Cultura do estupro; homem negro, masculinidades negras; feminismo negro, blackness; negras e “mulatas” em Cuba; crossdressing; maternidade em prostitutas; mulheres aprisionadas; cuidados; gênero e universidade; gênero, sexualidade e mídia
2017 25 2 Estudos queer, categorias hétero/cis, homo/trans; pessoas trans e saúde; performance e travestismo; casais homoafetivos e adoção; homofobia na escola; diversidade sexual; docência masculina na educação infantil; tráfico de pessoas; exploração sexual, prostituição; aborto clandestino; contracepção de emergência; aleitamento materno; divisão sexual do trabalho; cuidados; Movimento de Mulheres Camponesas, feminismo camponês; moralidade camponesa, “casos” extraconjugais, família; gênero e cozinha; empregadas domésticas, cuidadoras, sexo, raça e classe; publicações feministas no Chile; psicólogas; profissões, gênero e televisão; gênero na computação; crítica queer, zonas de clandestinidade; ecofeminismo, feminismo material, justiça ambiental; antropoceno
2017 25 3 Estatuto do Nascituro, aborto; contracepção na Argentina; subalternidade, mulheres negras; feminismo e narrativa nacional; empoderamento, feminismo comunitário; gênero na arqueologia; gênero na medicina; mulheres na expansão portuguesa; capitalismo e patriarcado; governamentalidade, biopolítica; leituras de Butler na Argentina; direitos das mulheres; segurança em contextos militarizados; violência de gênero no Equador; violência em namoros; câncer de mama e conservadorismo; cinema, gênero e visualidade
2018 26 1 Ciência; feminismos jurídicos; violências contra mulheres; experiências de maternidade; mulheres e desenvolvimento; trabalho; gênero e cultura material; conciliação familiar; gênero e esportes
2018 26 2 Domesticação do trabalho; feministas na Primeira República; paternidade e famílias patrifocais; “ideologia de gênero”; turismo sexual; mulheres negras no carnaval; escrita de mulheres; artivismo; combate à violência, feminicídio
2018 26 3 Feminismo materialista na França; homofobia no Lampião da Esquina; prostituição e materialismo; adoção homoparental; psicanálise e desejo; anticoncepcionais no Brasil; gênero e Direito; lesbiandade e Inqusição; gênero e mitologia; Clarice Lispector; mulheres na imprensa, na fotografia, nas artes visuais; violência simbólica; gênero e memória; descolonização e queer em contextos africanos; autoajuda e gênero, teorias do care; ecofeminismo; Conceição Evaristo
2019 27 1 Epistemologias feministas; cuidado de idosos; migração de mulheres militares; direitos sexuais e reprodutivos; vitimização-exploração sexual de adolescentes; Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher; Congresso Nacional e conservadorismo; transexualidade na infância; patriarcado e abolicionismo, Maria Firmina dos Reis; violência de gênero e novelas; estéticas de(s)coloniais; gênero e deficiência; violência contra as mulheres em Cuba, feminino descolonial; trabalhos femininos; saberes e estéticas pós/descoloniais, feminismos transnacionais; padrões excludentes, beleza branca, moda; morte, doenças e diásporas; funk, MC Carol; Chimamanda Adichie; epistemologias não hegemônicas; comunicadoras indígenas do México e América Central; negritude e poesia feminina; pensamento feminista descolonial e antirracista; Therezinha Zerbini
2019 27 2 Violência, raça e classe; teorias do cuidado; diferença sexual, sexualidade e família; sexualidade e saber; descolonização, raça e gênero; injúrias no facebook; Carolina Maria de Jesus; masculinidades no cinema; sexualização de mulheres negras; antifeminismo e Marchadas Vadias; cisgeneridade; vidas travestis; Frente de Libertação Homossexual e esquerda na Argentina; mulheres ciclistas e empoderamento; violências contra as mulheres; violência de mães contra filhas; stalking – assédio persistente; machismo discursivo parlamentar; economia solidária e economia feminista no Chile; mulheres migrantes mexicanas; gênero e jornalismo; gênero, deficiências, queer/crip; mulheres em contextos pós-coloniais, vitimização

Referências

MELLO, A. G. and NUERNBERG, A. H. Gênero e deficiência: interseções e perspectivas. Rev. Estud. Fem., v. 20, n. 3, p. 635-655, 2012. ISSN :0104-026X [viewed 30 October 2019]. DOI: 10.1590/S0104-026X2012000300003. Available from: http://ref.scielo.org/5czqz2
VENSON, A. M. Tráfico internacional de pessoas para exploração sexual? Uma análise de processos-crime (1995-2012). Rev. Estud. Fem., v. 25, n. 2, p. 571-591, 2017. ISSN: 0104-026X [viewed 30 October 2019]. DOI: 10.1590/1806-9584.2017v25n2p571. Available from: http://ref.scielo.org/dtfsgx

Link externo

Revista Estudos Feministas – REF: www.scielo.br/ref

 

Como citar este post [ISO 690/2010]:

VEIGA, A. M. Percursos de uma trajetória acadêmica e política sob a ótica dos editoriais [online]. SciELO em Perspectiva: Humanas, 2019 [viewed ]. Available from: https://humanas.blog.scielo.org/blog/2019/10/30/percursos-de-uma-trajetoria-academica-e-politica-sob-a-otica-dos-editoriais/

 

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