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Discursos religiosos na internet sobre o uso da palmada como forma de educar crianças e adolescentes

Três crianças imitam os Três Macacos Sábios japoneses (Mizaru, Kikazaru, Iwazaru), representando o provérbio "não veja o mal, não ouça o mal, não fale o mal". Cada uma cobre uma parte do rosto – boca, ouvidos, olhos. Na frente delas, uma mesa com carrinhos de brinquedo e uma toalha quadriculada em branco e cinza. Ao fundo, uma janela mostra uma paisagem com árvores.

Desde sua sanção, a “Lei da Palmada” ou “Lei Menino Bernardo” é criticada por religiosos conservadores. Para eles, a educação é responsabilidade das famílias, não do Estado, e alegam que a lei contribui para a perda de valores cristãos. Para implementar estratégias de prevenção mais eficazes contra violências direcionadas a crianças e adolescentes nesse contexto, é fundamental compreender a perspectiva desses indivíduos, para assim elaborar medidas junto a esses grupos. Read More →

Precarização do trabalho e adoecimento marcam as experiências das trabalhadoras de Enfermagem da linha de frente contra a Covid-19

As histórias orais de enfermeiras que atuaram na linha de frente contra a Covid-19 evidenciam a agudização da precarização do trabalho. Esse processo foi demonstrado por meio das categorias temáticas predominantes: desvalorização; ausência de estrutura física e de recursos; vínculo precário de trabalho; e relação entre sobrecarga, adoecimento e desgaste. Esses resultados expõem a necessidade de melhorias significativas nas condições trabalhistas na área da saúde e, mais especificamente, no Sistema Único de Saúde. Read More →

Potências, incoerências e desafios latinoamericanos da Educação Interprofissional

Círculo de punhos fechados de diferentes tons de pele, representando unidade e diversidade.

A Educação Interprofissional e Prática Colaborativa (EIPC) é considerada um modelo inovador, com potencial global para transformar sistemas de saúde. Entretanto, na América Latina, enfrenta desafios significativos, incluindo reformas neoliberais e condições precárias de trabalho que impactam as equipes interprofissionais. Refletir sobre as especificidades do contexto latino-americano é essencial para uma implementação eficaz da EIPC. Read More →

O lugar que o cuidado ocupa na vida de mulheres familiares de crianças usuárias de um CAPSij

Mulher loira, vestindo roupas de frio, sentada em um banco à beira de um rio, segurando um bebê nos braços. À esquerda da mulher, encontra-se um carrinho de bebê, e à direita, uma árvore.

Historicamente, uma série de funções sociais foram imputadas e naturalizadas a homens e mulheres, incluindo a responsabilidade do cuidado, designada às mulheres. Para as mulheres que cuidam de crianças usuárias da CAPSij, o cuidado vai além da definição simples, sendo essencial e moldando rotinas e percepções sociais. Essas constatações destacam a urgência de políticas públicas sensíveis, que contribuam para desnaturalizar a responsabilidade feminina no cuidado. Read More →

Residentes em saúde impactam o futuro da assistência hospitalar com a prática colaborativa

Representação visual de uma teia, composta por pregos e fios dourados sobre uma superfície de madeira rústica.

A experiência de residentes em um hospital universitário com a Prática Colaborativa Interprofissional (PCI) retrata um ambiente propício para a PCI, impulsionado por interações de qualidade entre diversos profissionais. No entanto, desafios como falta de estrutura organizacional e sobrecarga laboral persistem. A comunicação informal é o principal dispositivo para a PCI. Read More →

Desafios da Coordenação do Cuidado na Atenção Primária à Saúde

Ilustração vetorial. Um grupo de médicos, um casal de idosos e um casal com filho. Cada grupo está sobre um círculo ao redor de uma engrenagem. Uma linha conecta cada grupo com a engrenagem que está no centro.

Coordenação do cuidado segue como um dos desafios da Atenção Primária à Saúde. Comunicação deficitária entre profissionais, sobrecarga assistencial e escassez de recursos tecnológicos são alguns dos fatores que dificultam a integração em diferentes níveis de assistência médica. Esses resultados enfatizam a necessidade de investimentos em tecnologias e estímulo à colaboração entre profissionais. Read More →

Por que os futuros médicos não estão preparados para atuar em situações de violência de gênero?

Ilustração de uma jovem mulher encolhida, com os braços segurando o joelho e a boca vedada com fita isolante. Ela está olhando com uma expressão de medo e aflição para a sombra de um homem que se aproxima, tentando colocar suas mãos nela. A imagem faz referência à violência de gênero com a mulher.

Avaliação com estudantes de medicina revela falta de capacitação para atender casos de violência de gênero. Dentre os fatores atribuídos estão as lacunas na abordagem dessa temática na graduação e a normalização da violência, inclusive, por parte dos próprios profissionais da área. Resultados demonstram a urgência de reformas educacionais e de uma nova práxis da medicina. Read More →

Diálogos sobre sexualidade entre adolescentes e famílias na perspectiva da educação de Paulo Freire

Duas mulheres sentadas em um sofá marrom, com a cabeça baixa. A ruiva está com as mãos juntas sobre os joelhos, e a loira está com a mão cobrindo o rosto. Ambas parecem estar tristes ou preocupadas.

Considerando que o diálogo aviva saberes plurais e que as discussões sobre educação sexual são indispensáveis para o exercício da sexualidade entre os jovens, é premente compreender de que maneira o ambiente familiar, que representa um importante pilar nesse processo, tem abordado os aspectos relacionados à sexualidade junto aos adolescentes. Read More →

O que as vivências de mulheres trans nos ensinam sobre atenção à saúde?

Foto de um protesto em defesa dos direitos LGBTQIA+ nos Estados Unidos.

Lésbicas, gays e transgêneros enfrentam cotidianamente diversas situações de violência em todos os setores da sociedade, incluindo a área da saúde. Experiências apontadas por quatro mulheres trans diante das redes de atenção à saúde expõem barreiras no acesso aos serviços, negligência e preconceitos enfrentados, revelando a urgência de ações para promover a equidade e o respeito à diversidade no atendimento médico. Read More →

Aleitamento humano e a perspectiva da interseccionalidade QUEER: contribuições para a prática inclusiva

Foto de um bebê sendo amamentado.

A promoção ao aleitamento na população LGBTQIA+ encontra diversos entraves, como a ausência de linguagem neutra e compreensão limitada sobre gestação e amamentação de pessoas cis e trans. Práticas de saúde e reflexões podem desconstruir a heterocisnormatividade e promover um cuidado equânime e integral em saúde. Read More →

Medicina Narrativa produz encontros vivos e pode contribuir no combate à desinformação

Foto de um aperto de mãos, as duas pessoas usando as duas mãos. Uma delas usa uma roupa branca e a outra parece ser uma pessoa idosa.

A Medicina Narrativa é uma forma de ouvir e agir no cuidado em saúde, um convite ao mergulho necessário no em si, antes de se dispor a mergulhar no outro. Além de contribuir para a humanização do cuidado, essa abordagem também pode ser um recurso para o enfrentamento da desinformação. Read More →

“O médico que eu quero ser” na percepção de estudantes de medicina

Foto de uma mulher com expressão neutra lendo um livro. Parece que ela está estudando, pois tem marcadores coloridos nas páginas do livro e um caderno do lado. Ela está com os braços apoiados em uma mesa de madeira.

Partindo do pressuposto que estudantes de medicina constroem, ao longo da sua formação, a imagem ideal do médico que pretendem ser, buscou-se identificar os fatores que influenciam o desenvolvimento desta autoimagem profissional e que resultam no jeito de ser e de interagir do futuro médico. Read More →