Daiane de Souza Alves, Assistente de Comunicação da Revista Almanack, Doutoranda em História na UFOP, Belo Horizonte, MG, Brasil.
Uma importante reflexão sobre o processo de Independência no Brasil: como se constituiu o Estado e suas instituições de representação nos anos que se seguiram ao 7 de setembro 1822? E a construção da nação brasileira?
Certamente o “grito do Ipiranga” não foi o único marco fundador da nação e ele deve ser discutido no contexto complexo e diverso de todo o processo de independências no Brasil. Claro que os símbolos, ritos e comemorações construídos a partir daquele momento passaram a constituir o conjunto das memórias e repertórios simbólicos da nação brasileira. Contudo, o mais importante para historiadores é compreender como se deu a elaboração destes elementos de nacionalidade em meio à manutenção da escravidão, da monarquia e da exclusão das camadas populares do projeto de futuro nacional.
Como ignorar que o “grito do Ipiranga” não foi um grito de liberdade para a maior parte da população e que o projeto elitista e escravocrata foi a base de partida para o novo Estado? Sobre estas questões vamos conversar com a professora e pesquisadora Dr.ª Lúcia Maria Bastos Pereira das Neves (UERJ) em mais uma edição da Almanack no Bicentenário, no dia 26/05 às 17 horas. As inscrições podem ser realizadas pelo e-mail: almanack.cppghis@ufop.edu.br
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