Ana Carolina Lima Cavaletti, Assistente editorial, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
A desigualdade social modifica o contexto de vida e distancia a população de oportunidades de envelhecer e viver uma velhice com qualidade de vida (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2015). Por décadas as políticas públicas, ações estatais e não governamentais têm objetivado enfrentar essa situação e melhorar a qualidade de vida para todos. Alcançamos a tão sonhada longevidade, e nos deparamos com desafios atuais e futuros para responder ao complexo perfil de necessidade acrescentado aos Estados e a sociedade em decorrência do envelhecimento populacional (MIRANDA; MENDES; SILVA, 2016).
A partir das políticas públicas vigentes, qual a situação atual, o que tem sido feito e qual o impacto dessas ações? Quais foram os investimentos realizados pelo Estado por meio de políticas públicas ofertados à população idosa? Qual o impacto das ações pretéritas direcionadas às condições de vida e saúde das pessoas que envelheceram? As estratégias foram universais e promoveram a coesão social? Qual o impacto econômico dessas políticas?
O Brasil experimenta atualmente um período de transição política e econômica, mas não está sozinho. Vários países dos continentes Americano e Europeu iniciaram em momentos distintos um processo de revisão de suas políticas públicas implementadas e de direitos constituídos. Entretanto, varia entre os países a decisão por instituir medidas de austeridade ou não, assim como a intensidade de suas medidas (REEVES et al., 2014). Considerando o referido cenário, quais são as expectativas sobre o futuro das políticas públicas relacionadas ao envelhecimento?
A chamada para compor um número temático sobre Políticas Públicas relacionadas ao envelhecimento populacional parte da necessidade de reunirmos conhecimento científico de qualidade e interdisciplinar que discorra sobre atualidades e perspectivas futuras acerca das Políticas Públicas vigentes. Convidamos pesquisadores nacionais e estrangeiros a contribuir para compor esse número, divulgando resultados de ações, monitoramento e impacto de políticas públicas para as pessoas idosas, bem como discuti-las. Esperamos receber artigos resultantes de pesquisas originais, revisões, artigos de opinião e atualizações para compor esse número temático.
Prazo para envio dos artigos: 31 de maio de 2020.
Para maiores informações, acessar: http://www.scielo.br/rbgg
Submissão online: https://mc04.manuscriptcentral.com/rbgg-scielo
Favor, identificar na carta de apresentação da submissão a opção para participar do Número Temático.
Referências
MIRANDA, G. M. D.; MENDES, A. da C. G. and SILVA, A. L. A. da. Population aging in Brazil: current and future social challenges and consequences. Rev. bras. geriatr. gerontol. 2016, vol. 19, no. 3, pp. 507-519, ISSN: 1981-2256 [viewed 8 January 2020]. DOI: 10.1590/1809-98232016019.150140. Available from: http://ref.scielo.org/mkvhd8
REEVES, A. et al. The political economy of austerity and healthcare: cross-national analysis of expenditure changes in 27 European nations 1995-2011. Health Policy. 2014, vol. 115, no. 1, pp. 1-8, 2014. ISSN: 0168-8510 [viewed 8 January 2020]. DOI: 10.1016/j.healthpol.2013.11.008. Available from: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0168851013003059?via%3Dihub
WORLD HEALTH ORGANIZATION. World report on ageing and health. Geneva, Switzerland: WHO, 2015. Available from: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/186463/9789240694811_eng.pdf?sequence=1
Link externo
Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia – RBGG: www.scielo.br/rbgg/
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