Evidências de validade da Escala de Motivação Acadêmica

Tárcia Rita Davoglio, professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil

Bettina Steren dos Santos, professora titular da Escola de Humanidades da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil

Carla da Conceição Lettnin, professora do Colégio de Aplicação/CAP, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil

ensaio_logoPesquisadoras do Grupo “Processos Motivacionais em Contextos Educativos” da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul obtiveram novas evidências de validade transcultural utilizando a versão brasileira da Escala de Motivação Acadêmica (EMA), desenvolvida a partir da Self-Determination Theory (SDT).

No artigo “Validação da escala de motivação acadêmica em universitários brasileiros, publicado no volume 24, número 92 de 2016 da Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, o estudo realizado com 715 estudantes universitários da região sul do Brasil, demonstrou a invariância da estrutura de sete fatores da EMA, por meio de análises fatoriais, confirmando que o instrumento é válido e confiável para explorar a motivação autodeterminada de estudantes.

“Retomar a versão original da EMA, tal como elaborada pelos autores norte-americanos e utilizada em diversos estudos transculturais p., representa tentativa de unificação e padronização da pesquisa empírica. Essa é uma condição fundamental para a viabilidade de estudos comparativos em diferentes culturas e de avanços conceituais e teóricos a partir do conhecimento empírico acumulado envolvendo o construto em contextos educativos” (p. 540).

A EMA é composta por 28 afirmativas que permitem responder à questão “Por que venho à universidade?”,  a fim de identificar em que proporção a motivação acadêmica  é  regulada de forma intrínseca (autodeterminada ou autônoma) ou é controlada por pressões e demandas externas, ou ainda se há presença de desmotivação. “Essas diferentes formas de regulação produzem alterações qualitativas na motivação, as quais se evidenciam no menor ou maior grau de autodeterminação do indivíduo para realizar escolhas e agir, tendo níveis extremos de distinção”.

A relevância desse estudo relaciona-se também à possibilidade de utilizar os resultados da EMA para nortear o planejamento de ações pedagógicas e institucionais voltadas para a redução da discrepância hoje existente entre o número de estudantes que ingressam na educação superior e os que de fato concluem a graduação.  Logo, conhecer a motivação acadêmica pode ser interessar políticas educacionais voltadas para a permanência do estudante nos cursos universitários.

Não deixem acessar o vídeo para conhecer um pouco mais sobre o trabalho realizado pelo PROMOT.

Para ler o artigo, acesse

DAVOGLIO, T. R., SANTOS, B. S. and LETTNIN, C. C. Validação da Escala de Motivação Acadêmica em universitários brasileiros. Ensaio: aval.pol.públ.Educ. [online]. 2016, vol.24, n.92, pp.522-545. [viewed 22th August 2016]. ISSN 0104-4036. DOI: 10.1590/S0104-40362016000300002. Available from: http://ref.scielo.org/4k9h3n

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DAVOGLIO, T. R., SANTOS, B. S. and LETTNIN, C. C. Evidências de validade da Escala de Motivação Acadêmica [online]. SciELO em Perspectiva: Humanas, 2016 [viewed ]. Available from: https://humanas.blog.scielo.org/blog/2016/08/30/evidencias-de-validade-da-escala-de-motivacao-academica/

 

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