Quais raciocínios fundamentam o Plano Nacional de Educação (PNE)?

Claudia Helena Azevedo Alvarenga, Professora de música no Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Tarso Bonilha Mazzotti, Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

ensaio_logoO estudo desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estácio de Sá elenca o Caderno Digital do Plano Nacional de Educação, elaborado para professores, gestores e outros atores sociais da comunidade escolar, como material discursivo para identificar o que se diz preferível para a escolarização pela sociedade brasileira.

Os pesquisadores concluem que os argumentos utilizados no Caderno Digital buscam materializar ante o leitor o que se admite como relevante para o processo educativo. Para tanto, utiliza recursos argumentativos que aumentam o sentimento de comunhão entre elaboradores do Plano (orador) e seus interlocutores (auditório), a partir de raciocínios que sejam familiares e usuais na comunidade escolar.

A análise retórica dos argumentos, que fundamentam as 20 metas do PNE, permite examinar as técnicas argumentativas que visam influenciar, explicitando os valores afirmados, bem como em que se sustentam. Como ponto de partida, os pesquisadores buscam expor os raciocínios que recrutam adesão, e constituem objeto de acordo e controvérsia entre interlocutores. A seguir, assinalam que os raciocínios se desenvolvem a partir de duas noções implícitas: é possível modificar crenças e valores, e o percurso da escolarização é uma jornada de caráter determinado e determinável.

Os raciocínios apresentados no Caderno Digital têm por finalidade influenciar para mobilizar o auditório na execução do PNE. Mas, como influenciar a partir de determinado prestígio que se confere ao argumento? Que tipos de recursos argumentativos aumentam o sentimento de identificação entre orador e auditório? Como elaborar um texto que provoca uma disposição receptiva no leitor? Ficou curioso? Estas e outras técnicas discursivas são explicitadas no artigo “Análise dos argumentos que apresentam as 20 metas do Plano Nacional de Educação”, escrito pelos professores e pesquisadores Claudia Helena Azevedo Alvarenga e Tarso Bonilha Mazzotti e publicado no primeiro número de 2017 da Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação. Vale conferir!

Para ler o artigo, acesse

ALVARENGA, C. H. A.; MAZZOTTI, T. B. Análise dos argumentos que apresentam as 20 metas do Plano Nacional de Educação. Ensaio: aval.pol.públ.Educ. [online]. 2017, v. 25, n. 94, pp. 182-206, ISSN 1809-4465 [viewed 1 February 2017]. DOI: 10.1590/s0104-40362017000100007. Available from: http://ref.scielo.org/9yknx5

Link externo

Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação – ENSAIO: www.scielo.br/ensaio/

 

Como citar este post [ISO 690/2010]:

ALVARENGA, C. H. A. and MAZZOTTI, T. B. Quais raciocínios fundamentam o Plano Nacional de Educação (PNE)? [online]. SciELO em Perspectiva: Humanas, 2017 [viewed ]. Available from: https://humanas.blog.scielo.org/blog/2017/03/27/quais-raciocinios-fundamentam-o-plano-nacional-de-educacao-pne/

 

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