O futuro do Cadernos Metrópole: Internacionalização, sustentabilidade e boas práticas para um debate metropolitano interdisciplinar

Luiz Cesar Queiroz Ribeiro, Editor científico do Cadernos Metrópole, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

 

 

Há 20 anos, o Cadernos Metrópole constitue um convite à reflexão, ao debate e à pesquisa sobre as metrópoles contemporâneas. De lá para cá, construiu-se uma referência para os pesquisadores das áreas de Planejamento Urbano e Regional, Arquitetura, Urbanismo, Geografia, Demografia e Ciências Sociais, destacando-se entre os demais periódicos dessas áreas por seu caráter interdisciplinar (BÓGUS; RIBEIRO, 2019).

Para a manutenção deste trabalho, o periódico conta com um planejamento que mantém suas fontes de financiamento; as boas práticas que garantem maior abrangência da temática urbana, incluindo teoria e prática; e desenvolvendo um projeto robusto de internacionalização, que envolve o relacionamento com publicações dos Estados Unidos, da América Latina, da Europa, da África e da Ásia que também tratem de questões metropolitanas.

O periódico tem um planejamento para os próximos dois anos, que é garantido, principalmente, pelos recursos oriundos do INCT do Observatório das Metrópoles, onde o periódico foi criado, que integra o Programa Nacional dos Institutos Nacionais de Tecnologia. As verbas vêm do CNPq, da Capes e também de algumas agências estaduais de fomento à pesquisa – em especial a FAPERJ, já que a sede do Observatório está aqui no Rio de Janeiro. Nós também recorremos aos editais de publicação das agências de fomento estaduais e federais.

Cadernos Metrópole não depende de assinaturas para se financiar, ainda que também haja esse tipo de recurso, e não cobram taxas de submissão, publicação ou de qualquer outra natureza em seus processos.

Com relação às boas práticas, o periódico tem como premissa dar espaço às publicações tanto de caráter acadêmico quanto de caráter operacional, ou seja, que discuta experiências e aspectos práticos da área do planejamento e da gestão metropolitana. Neste âmbito da prática, selecionando tanto textos que exploram experiências da gestão pública e da articulação com a iniciativa privada, quanto de práticas dos movimentos sociais envolvidos na disputa das diversas questões urbanas, como moradia e mobilidade. São práticas que nos garantem a pluralidade e contribuem para dar maior complexidade ao debate.

Outra boa prática a ser mantida é a organização dos números a partir de dossiês temáticos – apesar de artigos fora da temática central também serem publicados. É um método importante de organização das edições porque, como o tema metropolitano tem muitas facetas (economia, sociedade, cultura, mobilidade, etc.), evita-se que os números sejam muito dispersivos tematicamente.

Referência

BÓGUS, L. and RIBEIRO, L. C. Q. Apresentação. Cadernos Metrópole, v. 21, n. 44, p. 9-19, 2019. ISSN: 1517-2422 [viewed 14 August 2019]. DOI: 10.1590/2236-9996.2019-4501. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/metropole/article/view/2236-9996.2019-4400/28280

Link externo

Cadernos Metrópole – CM: http://www.scielo.br/cm

 

Como citar este post [ISO 690/2010]:

RIBEIRO, L. C. Q. O futuro do Cadernos Metrópole: Internacionalização, sustentabilidade e boas práticas para um debate metropolitano interdisciplinar [online]. SciELO em Perspectiva: Humanas, 2019 [viewed ]. Available from: https://humanas.blog.scielo.org/blog/2019/08/30/o-futuro-do-cadernos-metropole-internacionalizacao-sustentabilidade-e-boas-praticas-para-um-debate-metropolitano-interdisciplinar/

 

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