Daiane de Souza Alves, Assistente de Comunicação da Revista Almanack, Doutoranda em História na UFOP, Belo Horizonte, MG, Brasil.
As histórias sobre as mulheres anteriores ao período constitucional já têm mostrado como as mesmas tinham direitos reconhecidos, além da imensa participação social e protagonismo que alcançavam. Ainda mais nessas terras coloniais portuguesas na América em que cada vez se comprova mais a ação de muitas delas. É central pensar que sua subalternidade esteve enquadrada, sobretudo, no reconhecimento de seus direitos a partir do espaço da família, núcleo central da ordem social de caráter patriarcal. Assim que tinham um papel central como mães, esposas e filhas; no entanto, também poderiam ser juridicamente reconhecidas como “chefes de domicílio”, ou mesmo à frente de negócios, quando ocupavam esses espaços.
O problema do constitucionalismo a partir de finais do século XVIII é exatamente a tensão que cria por meio da concepção de indivíduo universal que arrastava consigo uma ideia de igualdade. Ora, se é verdade que muitas mulheres escreveram na imprensa, auxiliaram financeiramente o Império e pegaram em armas na Independência – como há muitos e muitos casos conhecidos na América espanhola igualmente –, esse movimento circunscreveu mais direitos às mulheres para além do protagonismo político que sabemos que muitas exerceram?
É sobre isso que conversaremos com Andréa Slemian (UNIFESP) em mais uma edição da Almanack no Bicentenário, no dia 25/08 às 17 horas. As inscrições podem ser realizadas pelo e-mail: almanack.cppghis@ufop.edu.br
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