Francisca Edilma Braga Soares Aureliano, docente do Departamento de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), atua na área de Educação Infantil e Processo de Alfabetização no ensino, em projetos de pesquisa e de extensão no curso de Pedagogia da UFRN, Caicó, RN, Brasil.
Damiana Eulínia de Queiroz, Pós-graduanda na Faculdade Venda Nova do Imigrante (FAVENI). Governador Valadares, Minas Gerais, MG, Brasil.
O artigo As tecnologias digitais como recursos pedagógicos no Ensino Remoto: implicações na formação continuada e nas práticas docentes relata uma pesquisa realizada com duas professoras alfabetizadoras de uma escola pública no município de Patu, no Rio Grande do Norte, que se apropriaram das tecnologias digitais para alfabetizar seus alunos do 1º e 2º ano do Ensino Fundamental durante a Pandemia da Covid-19 no ano de 2021.
As pesquisadoras Francisca Edilma Braga Soares Aureliano, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Damiana Eulínia de Queiroz, pós-graduanda da Faculdade Venda Nova do Imigrante, como estudiosas do processo de alfabetização se perguntaram como seria possível alfabetizar sem o contato físico entre alunos e professores e resolveram realizar um estudo sobre esse objeto. Como instrumento de pesquisa, aplicou-se entrevistas semiestruturadas pelo Google Meet.
Imagem: Mohamed Hassan.
Basicamente, não existiam estudos sobre o ensino remoto e muito menos sobre como alfabetizar por meio das tecnologias digitais, que foram ferramentas fundamentais naquele momento. Aplicando a Análise de Conteúdos de Bardin (1997) sobre os dados das entrevistas, constatou-se duas categorias: Formação continuada e uso das tecnologias Digitais.
Quanto a formação continuada, as professoras desenvolveram uma prática de pesquisa e aperfeiçoamento autônomo, pois não foram promovidos cursos que as qualificassem para o ensino remoto. No que diz respeito ao uso das tecnologias digitais, constatou-se que essas ganharam maior visibilidade, mas também houve exclusão de muitos alunos que não dispunham de condições de acesso às ferramentas digitais, gerando desigualdade na oportunidade de aprender.
Em vista dos resultados expressos no artigo, infere-se que essa temática pode fomentar pesquisas futuras que busquem compreender os aspectos que perpassam o ensino da alfabetização no modelo não presencial, bem como, estudos que visem discutir a experiência do Ensino Remoto Emergencial de maneira mais abrangente, suas inquietações, possibilidades e desafios. Mesmo com o retorno ao ensino presencial, muitas técnicas do ensino remoto continuaram a fazer parte da prática docente, principalmente as atividades que exigem a aproximação de sujeitos que estão em longas distâncias.
Referências
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Para ler o artigo, acesse
AURELIANO, F.E.B.S. and QUEIROZ, D.E. As tecnologias digitais como recursos pedagógicos no Ensino Remoto: implicações na formação continuada e nas práticas docentes. Educ. rev. [online]. 2023, vol. 39, e39080 [viewed 26 April 2023]. https://doi.org/10.1590/0102-469839080. Available from: https://www.scielo.br/j/edur/a/PDVy8ythhFbqLrMj6YBfxsm/
Links externos
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Educação em Revista – Site: https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista
Artigo “As tecnologias digitais como recursos pedagógicos no Ensino Remoto: implicações na formação continuada e nas práticas docentes” publicado como preprint: https://preprints.scielo.org/index.php/scielo/preprint/view/3851
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