Ana Luiza Bustamante Smolka, Professora associada, Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil.
Cadernos Cedes abrem chamada pública para propostas de Número Temático com o intuito de discutir um conjunto de aspectos que se encontram envolvidos na implementação do ensino híbrido, da Educação à Distância, das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs) e suas consequências a curto, médio e longo prazo. As condições da pandemia de covid-19 fomentaram a necessidade de diversas experiências para oferta de ensino não presencial e abriram as portas para a intensificação do uso das TDICs, em todos os níveis e modalidades de ensino.
Se por um lado, isso viabilizou a continuidade das atividades escolares, por outro, revelou a profunda desigualdade existente entre diversos grupos sociais. Essas condições estimularam orientações políticas e programas que se expressam em diversos documentos publicados no último ano, como a Portaria MEC Nº 865 de 8/11/2022, que Institui a Rede de Inovação para a Educação Híbrida e estabelece a adoção do ensino híbrido no ensino médio; a Portaria Capes Nº 315 de 30/12/2022, que aprova a utilização do processo híbrido de ensino e aprendizagem pelos programas de pós-graduação stricto sensu no Brasil; o Relatório do Conselho Nacional de Educação (CNE), de julho/2022, que encaminha o Projeto de Resolução para instituir Diretrizes Gerais Nacionais para a Aprendizagem Híbrida, apresentadas para consulta pública em novembro de 2021, que abrange desde a Educação Básica até o Ensino Superior.
Diante desses fatos, faz-se premente levar avante uma reflexão aprofundada sobre as inúmeras implicações educacionais que envolvem: questões conceituais, estruturais, históricas; de ordem político-pedagógica, de formação de professores, de sistemas de avaliação; relacionadas à produção de materiais; bem como os usos e funções das TDICs nas relações de ensino e nos processos de escolarização formal. Além destas questões, um problema subjacente refere-se aos interesses em jogo na definição das políticas, das atribuições, responsabilidades e orientação de ações nos níveis federal, estadual e municipal de educação, tendo em vista as condições de desigualdade social, também evidenciadas pela pandemia.
Procedimentos:
As propostas de Número Temático devem seguir as normas de submissão dos Cadernos Cedes, reunindo entre 10 a 12 artigos que contemplem diferentes instituições e regiões do país; e inclua pelo menos, dois artigos de autores filiados a instituição do exterior.
A proposta deve conter:
Apresentação argumentativa, incluindo referências, e não apenas um resumo de cada artigo que compõe a proposta;
Resumo expandido de cada artigo, com referências bibliográficas (300 a 500 palavras, sem contar as referências) e de três a cinco palavras-chave por artigo;
Curriculum abreviado dos autores (100 a 200 palavras), apresentando suas vinculações institucionais e o link do Currículo Lattes ou similar.
As propostas a serem submetidas para análise do Comitê Editorial devem ser enviadas para o seguinte endereço de e-mail: revistas.cedes@linceu.com.br
Para maiores informações sobre a submissão, conferir as Instruções aos proponentes e autores em: https://www.scielo.br/journal/ccedes/about/#instructions
Cronograma:
Prazo para submissão da proposta de acordo com as normas dos Cadernos Cedes: Até 30 de novembro 2023
Divulgação de aceite: março de 2024
Prazo para inserção do número temático e textos completos no sistema: junho de 2024
Previsão de publicação: 2025
Links externos
Cadernos CEDES – CCEDES: http://www.scielo.br/ccedes/
Como citar este post [ISO 690/2010]:
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