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O não-dito sobre a “eadização” no Ensino Superior

Foto quadrada. Pintura de uma pessoa olhando para frente com os dedos indicador e do meio juntos sobre os lábios fechados. A pessoa foi pintada num tom marrom claro, com sombras e iluminação fortes. Os olhos estão quase se fechando. Não tem muitos detalhes. Aparece apenas o rosto e a mão. Em volta, um círculo marrom bem claro quase amarelo. O resto da imagem é um plano de fundo verde bem claro e texturizado. A imagem parece ser antiga.

Entende-se que o conceito de “eadização” do Ensino Superior brasileiro é recente e precisa ser monitorado para que não perca sua identidade e função. É possível observar que a flexibilização dada pela inserção de percentual (de até 40%) na carga horária de cursos de ensino superior presenciais dedicado à Educação a Distância, sustentam um processo de reconfiguração a partir da simbiose. Read More →

Não à militarização da gestão na escola pública

Bolsonaro conversando com corpo docente no ginásio de uma escola militar

O Programa Nacional das Escolas Cívico-militares implantado pelo governo Bolsonaro, prescreve uma proposta autoritária de educação e ameaça a nossa democracia. Foram analisadas as demandas conservadoras articuladas nesse Programa e as razões pelas quais os moldes das escolas militares passaram a ser enaltecidos sob a justificativa de solucionarem os problemas educacionais. Read More →

As crianças e o uso das redes sociais no combate a COVID-19: É possível falar em ativismo infantil?

Foto com efeito colorido. Uma criança olha para a camera, a imagem pega até os ombros dela. O rosto está amarelo, com sombras bem definidas. Cabelo longo e liso preso em duas tranças. O cabelo, pescoço e ombros estão em um tom de azul claro, com sombras escuras e iluminação branca. Ao redor dela, faixas azuis que vão ficando escuras conforme vai se distanciando.

A presença das crianças nas redes sociais tem sido tema de pesquisas e também de preocupação sobre os riscos relacionados a essa prática. Por este motivo, apresenta-se uma nova possibilidade de compreensão desse fenômeno, denominado de ativismo digital de crianças, com enfoque no enfrentamento da pandemia da COVID-19. Read More →

A questão racial na universidade brasileira e a descolonização dos saberes

Fotografia de um punho erguido para o alto em um fundo escuro

Como promover uma educação efetivamente antirracista e antissexista no ensino superior? Ensaio problematiza a produção e a circulação do conhecimento nas instituições de ensino, com foco na descolonização dos saberes e das práticas, e na necessidade de racializar o debate acerca dos currículos e da agenda da universidade pública brasileira. Read More →

É possível educar para a valorização dos patrimônios culturais?

Fotografia de um garoto de costas dentro de um museu

As metamorfoses sociais e culturais observadas no século XXI vêm desafiando as definições de cultura e seus desdobramentos em políticas e práticas culturais. A literatura social e pedagógica publicada nas últimas décadas evidencia crescente interesse nas relações estabelecidas entre educação e patrimônio cultural, revelando novos traços e dimensões a investigar nestas interfaces temáticas. Read More →

A profissão docente e a tese da proletarização do trabalho

Fotografia de uma sala de aula. A professora está de costas para a câmera, quatro crianças estão sentadas em suas carteiras com as mãos levantadas.

O trabalho docente mudou: não é mais realizado no próprio domicílio dos professores, as jornadas de trabalho e a remuneração são agora reguladas por contrato, as secretarias de educação cobram desempenho etc. Diante desses fatos, pode-se dizer que o trabalho docente se desqualifica ao longo do tempo? Read More →

A falta de solidariedade e o desamparo humano na lógica perversa neoliberal

Moisés de Michelangelo. Estátua de mármore de um homem sentado com barba longa e olhar sério, uma tábua em um dos braços. Atrás uma parede com muitos detalhes em alto relevo.

Sustenta-se, a partir da filosofia da educação e da psicanálise, a hipótese de que a racionalidade neoliberal necessita do apagamento do outro para tocar seu projeto perverso e instalar um sistema de relações baseado na indiferença. Como contraponto, recorre-se à ética em Freud, amparada na inclusão do semelhante, experiência central na formação humana. Read More →

Sim, algoritmos educam!

Na sociedade de controle, as máquinas computacionais formam pessoas. Por meio de algoritmos, laptops e smartphones induzem os usuários de Internet a certos comportamentos. Seu intuito é torná-los pessoas impulsivas, dispersas e, sobretudo, separadas em grupos. Assim, a sociedade de controle revela uma capacidade poderosa de antecipar e criar desejo. Read More →

Onde tem violência urbana também tem violência escolar?

Diferentes classes sociais não vivenciam as mesmas experiências de violência nos espaços urbanos – sendo as mais abastadas as que menos sentem seus efeitos. Discussões sobre violência escolar nos cursos de licenciatura e ações do poder público podem contribuir para melhorar as condições sociais de estudantes em situação de vulnerabilidade. Read More →

As ações afirmativas descolonizam a educação e reeducam o Brasil

Foto em preto e branco. No centro uma pessoa com cabelo afro, camiseta preta e punho erguido

As ações afirmativas de promoção da igualdade racial representam a maior inflexão na sociedade brasileira dos últimos 20 anos. Os sujeitos das ações afirmativas trazem consigo outros saberes, cosmovisões e culturas desvelando históricos padrões coloniais de conhecimento e de poder. Nesse processo, a sociedade, a política e o Estado têm sido reeducados. Read More →

Paulo Freire e a educação de pessoas trabalhadoras

No ano em que se comemora o centenário de Paulo Freire, pesquisa apresenta encontros e reencontros com o referencial freireano, ao refletir experiências de diversas práticas educativas com pessoas trabalhadoras, vivenciadas inicialmente em movimentos populares e que chegam à escola pública. Como um dos resultados, os sentidos produzidos por essas práticas, ou, melhor dizendo, ao retomá-las como práxis educativas, foi possível perceber o caminho de ressignificação de uma luta pela alfabetização de jovens e adultos, o qual foi se reconstituindo como defesa da escola pública para os trabalhadores. Read More →

O que pode ensinar um muro de escola com pichações racistas e homofóbicas?

O que leva uma pessoa a se sentir no direito de colocar em um muro de uma escola pública um pensamento que distingue e separa sujeitos? Estudo discute a partir de pichações com posicionamentos racistas e homofóbicos, os jogos de poder e saber que definem e separam as vidas que são merecedoras de serem vividas daquelas que não serão tomadas como vidas. Read More →