Tag: Revista Brasileira De Estudos Da Presença

O Flamenco é negro!

Seis mulheres negras em um palco, vestindo saias e vestidos longos coloridos com babados. Duas delas estão agachadas ao lado da mulher no centro, sentada e iluminada por um holofote, enquanto as outras três estão em pé atrás dela. A imagem faz parte da produção "Flamenco Negro" da Companhia de Arte La Negra Ana Medeiros.

Pesquisador brasileiro revela espetáculo que revoluciona a maneira como enxergamos a dança flamenca. Ao analisar o processo de construção do espetáculo brasileiro “Flamenco Negro”, ancorado em discussões da Sociologia e do Feminismo Negro, além dos elementos de sua dramaturgia, sob a perspectiva histórica, evidenciou-se a influência de danças e ritmos afrodiaspóricos no Flamenco. Read More →

Revista Brasileira de Estudos da Presença realiza chamada sobre o tema “som e cena”

Fotografia em preto e branco de uma máquina de efeito de chuva.

A Revista Brasileira de Estudos da Presença receberá artigos inéditos que explorem a experiência de escuta e de produção sonora nas artes da cena a partir de diferentes perspectivas teóricas e metodológicas, considerando aspectos técnicos e tecnológicos, históricos, dramatúrgicos ou poéticos. Read More →

Estratégias artísticas frente à necropolítica, a videodança Fôlego e os rastros da escravidão campineira (SP – BRASIL)

Imagem da performance da videodança Fôlego, apresentando dois bailarinos seminus estirados no chão. Uma tinta vermelha cobre seus corpos, formando também uma poça ao redor deles.

O artigo Estratégias Artísticas na Videodança Fôlego, escravidão e necropolítica em Campinas (SP-Brasil) investiga a poética da videodança e suas potencialidades, retratando questões pertinentes à realidade brasileira acerca da violência contra o corpo negro, com base nas noções de necropolítica (MBEMBE, 2016) presentes na obra “Fôlego”. Read More →

Motivações poéticas e políticas de stripteases cênicos em tempos de retrocessos políticos e morais

Foto do espetáculo “Strip Tempo – Stripteases contemporâneos”. Palco escuro com um foco de luz azul e duas luminárias geométricas de led no teto. Uma pessoa está performando no centro do palco. Ela está em pé, com a cabeça para baixo, totalmente curvada e abraçando as pernas. Do lado esquerdo, uma pilha de roupas bagunçadas.

Conceitos da psicanálise, artes burlescas e noções de arquivo performativo dialogam e iluminam a criação artística baiana Strip Tempo – Stripteases contemporâneos. Inserido em um contexto político de retrocessos sociais e morais no Brasil, o espetáculo é uma proposta ousada de stripteases cênicos que mobiliza discussões sobre o corpo nu. Read More →

Corpo, intimidades e desejos partilhados através da Performance Arte como reflexão artística

Foto de uma performance de striptease. Uma mulher está se apresentando. Há uma plateia no canto esquerdo. Ela está em um espaço aberto que serve como palco, há alguns objetos amontoados no fundo. Ela está com as mãos sobre o peito e olha para trás.

“Performance e Intimidades Públicas” é um dossiê temático que reúne 3 artigos de reflexão sobre a criação artística na área da Performance Arte e a sua relação com questões de sexualidade, género ou artivismo. O conceito de “intimidade” é aqui usado como ponto de partida para pensar o poder imaginativo e crítico da Performance Arte. Read More →

A oposição entre dor e prazer em performances de mulheres

Colagem: recorte de uma foto em preto e branco na qual vemos apenas uma parte do rosto de uma pessoa, do nariz para baixo. A boca está bem aberta e parece que ela está gritando. No fundo, parece ser uma parede de cimento com algumas marcas irregulares e levemente profundas (alguns riscos, pequenos buracos e texturas).

Qual a perspectiva da construção estética na prática artística de mulheres? A oposição “dor e prazer” foi utilizada para desvelar as performances femininas partindo do acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, sendo possível propor uma relação entre os avanços e retrocessos sociais e políticos sofridos por esta população. Read More →

Processo criativo em videodança e suas relações com o Corpo, Modernismo e Religiosidade

Foto de uma mulher de costas. Podemos ver sua cabeça, os braços e parte do tronco superior. Ela usa um vestido preto e tem cabelo escuro, levemente ondulado e até a altura dos ombros. Ela está com as mãos em prece acima da cabeça. O fundo está desfocado, mas podemos ver uma construção aparentemente histórica e uma estátua dourada.

A videodança Bárbara propõe um diálogo entre dança, arquitetura moderna, audiovisual e crenças religiosas, gerando reflexões sobre seu processo criativo. O produto artístico utiliza elementos corporais e tecnológicos como estratégias na concepção da videodança, relacionando os movimentos da bailarina e da edição audiovisual com a religiosidade da cidade. Read More →

O medo nas narrativas infantis revela preconceitos que podem ser discutidos em espaços de escuta

Foto: desenho de criança feito com giz. Duas pessoas em pé, uma feliz e a outra triste. Um objeto marrom entre elas. Nuvens azuis e fundo verde. Assinado por “Anna Julia”.

A contação de histórias e a abordagem interseccional e decolonial da infância podem abrir espaços de escuta e reflexão sobre o “medo”, elemento que aparece frequentemente nas narrativas de crianças pequenas e, muitas vezes, opera na manutenção de padrões hegemônicos de gênero, raça, classe e religião. Read More →

Laboratório teatral infantil do início do século XX contribui até hoje para formação de atores

Foto: na esquerda uma menina sorrindo que parece estar dançando, na direita um menino com expressão neutra e fazendo pinça com as mãos (como um caranguejo). No fundo, um painel de tecido com estrelas, um fio com duas lâmpadas acesas e penduradas, barbantes com bandeirinhas (algumas no formato de triangulo e outras de círculo) e duas cortinas vermelhas com uma amarração na parte média inferior.

A partir de um laboratório teatral conduzido por dois pesquisadores franceses no início do século XX a um grupo de crianças, constatou-se a gênese de práticas teatrais aplicadas na formação de atores até a contemporaneidade e a importância do jogo infantil na pedagogia teatral. Read More →

Pesquisar é uma arte? Processos criativos têm a ver com estudos acadêmicos?

Processos criativos (no cinema, artes visuais, literatura, teatro, música) podem ensinar, e muito, a quem pesquisa na área da educação. Aprendemos nos relatos de artistas que arte, pensamento e vida não se separam. Aprendemos também que um texto científico pode (e deve) mostrar-se com vitalidade e inclusive beleza estética. Read More →

Leitura corpórea e inventiva de registros de movimento

Ao estudar os registros de movimentos feitos durante o processo de criação de Aldebaran, do Grupo Oficcina Multimédia, percebeu-se a importância da ressonância como condição para as interações poéticas. Nas práticas de criação cênica a ressonância funciona como operador corpóreo da fruição artística e exercício de alteridade. Read More →

Habitações teatrais misturam ficção no cotidiano de bairros tradicionais de Belo Horizonte

Abordando as habitações teatrais “Saudade” e “Naquele Bairro Encantado”, realizadas pelo grupo Teatro Público de Belo Horizonte, MG, o estudo propõe pensar o habitar como estética do público e, para isso, são esboçadas algumas características da habitação teatral a partir das estéticas ligadas ao caminhar e a outras práticas espaciais. Read More →