Category: Semanas Especiais

Para a Teoria Bakhtiniana, corpus e objeto são correlatos, mas diferentes

Foto de Mikhail Bakhtin. Foto antiga, um pouco escura e em preto e branco. Mikhail olha diretamente para câmera e tem uma expressão neutra.

A partir de duas teses de Bakhtin sobre obras de Dostoiévski e de Rabelais, foi realizado um aprofundamento dos conceitos corpus e objeto, permitindo a mobilização de investigadores contemporâneos a pensar (ou repensar) sua prática de pesquisa e sua relação com os discursos que se dispõem a analisar. Read More →

Bakhtiniana conversa com leitores e reforça sua identidade por meio de editoriais

Parte superior da capa do periódico Baktiniana Revista de Estudos do Discurso, vol 18. Ano XV, Jan./Mar. 2023. Arte abstrata com retângulos.

Os Editoriais de Bakhtiniana sempre se constituíram como um espaço de interação com o leitor. Em uma retrospectiva de seus editorais, realizou-se um resgate da história e da importância que o periódico tem construído desde 2009 na área da Linguística Aplicada e dos Estudos da Linguagem, mais especificamente nos estudos dialógicos. Read More →

A trajetória intelectual de Antonio Paim (1927-2021): vivências de um filósofo brasileiro

Antonio Paim

O filósofo Antonio Paim conta, naquele que foi provavelmente seu último relato público, sobre sua trajetória intelectual, a militância no Partido Comunista, sua formação na União Soviética, o posterior abandono do marxismo e a adesão ao kantismo, ao liberalismo e a atuação no Instituto Tancredo Neves. Read More →

A Filosofia experimentada no tempo e na diferença

Queda de água em uma floresta

Viver e conviver com e na diferença é um desafio, pela dificuldade em ouvir e ver o outro, diferente de mim. Que o outro fale – condição para que seja outro – e que daí decorram as relações e a possibilidade de uma filosofia que contemple a experiência, o tempo e a finitude. Read More →

Saber/poder/violência: a produção dos anormais pelo Liberalismo

Jornais latinos sobre higiene mental

O Liberalismo que inspirou os movimentos independentistas na América Latina utilizou o discurso higienista para viabilizar uma normalização das populações pobres. Produzir corpos higiênicos não passava pela melhoria das condições de vida dos mais vulneráveis, mas pela produção de anormalidades com o objetivo de normalizá-los. Read More →

O fascismo é transindividual: uma leitura a partir de Deleuze e Guattari

Pintura em formato retangular na vertical. Uma pessoa dentro de casa aponta uma arma pela janela. Do lado de fora, duas pessoas usando chapéu. A pessoa dentro da casa usa roupas escuras e ao seu lado tem uma mesa com garrafas e copos.

O fascismo, no passado e na atualidade, é um problema filosófico e político dos mais sérios. Como podem as massas lutarem pela sua própria opressão? Os conceitos da filosofia do transindividual são mobilizados para tentar oferecer uma compreensão do fenômeno fascista afinada ao pensamento contemporâneo. Read More →

Independências e conflitos bélicos: a cultura de guerra na formação dos estados ibero-americanos

Banderín el Doliente de Hidalgo, Museo Nacional de Historia, Castillo de Chapultepec

A importância histórica da guerra nos processos de reformulação territorial e da crise das monarquias ibéricas na América e da formação dos Estados nacionais são elementos fundamentais para a compreensão de uma cultura de guerra. O caso mexicano se torna observatório privilegiado para a análise dos múltiplos impactos dos conflitos nas sociedades ibero-americanas. Read More →

O liberalismo gaditano na independência do México

O segundo momento constitucional que se desenvolveu na monarquia espanhola a partir de 1820 impactou a configuração do México como Estado independente no chamado Triênio Liberal. Dentro da lógica do liberalismo gaditano, a participação dos mexicanos nas Cortes de Madri e a reconfiguração política com os ayuntamientos possibilitaram a transformação do México de vice-reinado a estado-nação. Read More →

O papel das cidadãs na Independência do Brasil: novas perspectivas e abordagens para pensarmos o papel das mulheres no bicentenário da Independência

Retrato antigo de uma mulher branca, olhar neutro, pequenos cachos ao redor da testa, cabelos escuros e presos. Moldura branca com parte inferior mais larga. Ela usa um vestido com rendas na gola em formato de V e colar de pérolas.

A Profa. Dra. Slemian foi convidada para falar um pouco sobre o papel de cidadãos e cidadãs na cena pública da independência, com especial ênfase no papel das mulheres, pensando aspectos mais amplos de sua produção acerca do constitucionalismo e formação do Estado-nacional. Read More →

Notas sobre as guerras de independência do Brasil e a formação do Estado e da nação

Revista das tropas brasileiras destinadas a combater os rebeldes em Montevidéu. Óleo sobre papel colado sobre tela (41,6 x 62,95 cm) de Jean-Baptiste Debret. Domínio público, Pinacoteca de São Paulo

O surgimento de conflitos militares envolvendo diferentes pontos de vista políticos marcou o processo de separação política entre Brasil e Portugal. As guerras de independência mostram que esse processo foi um processo violento e que a história do Brasil jamais foi um paraíso de estabilidade, jamais esteve isenta de conflitos e guerras. Read More →

As províncias do império: novas abordagens e perspectivas para pensar o Brasil oitocentista

Pintura da natureza. Araucárias, céu esverdeado, arbustos. No fundo pequenos morros cortando o horizonte. Um caminho de terra batida no centro, ao lado esquerdo uma rocha. No caminho dois ou três animais que podem ser cavalos ou jegues e duas pessoas montadas em um deles. Parece ter uma pessoa atrás acompanhando. Borda amarelada e larga dos lados e na base.

O Prof. Dr. Carlos Eduardo França foi convidado para apresentar algumas considerações acerca da questão provincial no contexto da independência, pensando além da visão Rio Centrica e das especificidades de cada província. Read More →

Garcia de Abranches e a experiência constitucional maranhense: debates, impressos e expectativas durante o vintismo

Mapa antigo da província do Maranhão. Página amarelada e regiões do território coloridas nos tons amarelo, azul, verde, rosa. No canto superior esquerdo, o título do mapa.

A experiência constitucional desencadeada pela Revolução do Porto teve diferentes recepções em Portugal. No reino americano, o liberalismo foi multifacetado com disputas entre a região Norte e Centro-Sul. O artigo examina o periódico maranhense o Espelho, buscando compreender as visões do redator, a narrativa e a recepção do periódico, sempre em diálogo com outros jornais do Maranhão, Lisboa e os debates das Cortes. Read More →